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30 anos do MPRR: Procuradora-Chefe do MPT/AM e RR partipa da Roda de Conversa "De Salto no Parquet"

O painel fez parte do evento científico do II Congresso Jurídico do Ministério Público de Roraima, alusivo aos 30 anos de instalação do MP roraimense.

"De Salto no Parquet" foi constituido por 4 painéis com temas voltados para as conquistas e desafios enfrentados pelas autoridades femininas do Ministério Público brasileiro.
Com a participação da procuradora-Geral de Justiça do MPRR, Janaína Carneiro Costa, a rodada contou com a participação da Procuradora-Chefe do MPT do Amazonas e Roraima, Alzira Melo Costa; da presidente  do CNPG e PGJ do MPBA, Norma Cavalcante; da Procuradora- Geral de Justiça do MPAP, Ivana Franco Cei; da Prouradora de Justiça do MPAC, Kátia Rejane Rodrigues; da Procuradora-Geral de Justiça do MPDFT, Fabiana Costa BArreto; da Procuradora-Geral de Justiça  do MPES, Luciana Gomes de Andrade; da Promotora de Justiça  do MPMG, Maria Clara Costa  Pinheiro de Azevedo. A jornalista Aline Jimenez, da Ascom do MPRR, mediou a conversa.


Alzira Melo Costa falou do desafio enfrentado pelos Estados do Amazonas e Roraima em inserir as mulheres no mercado de trabalho, em especial as mulheres migrantes venezuelanas.
Explicitou o Projeto "Mujeres Fuertes", financiado com recursos oriundos de reversão trabalhista do MPT do Amazonas, destinado ao público de mulheres migrantes venezuelanas chefes de família.

" Se é difícil ser mulher profissional de destaque dentro do Ministério Público, procurem imaginar ser mulher sem casa, sem marido, sem falar a língua portuguesa, sem escola para os filhos. O que é SER essa mulher?", indagou a procuradora. Ainda eu sua fala, enfatizou que essa mulher recebe menor remuneração até consegir ser totalmente documentada. O desafio maior é como conseguir que essa mulher migrante se capacite para o mercado se não tem onde deixar os filhos. Foi buscando soluções para esse problema que o Projeto "Mujeres Fuertes" nasceu no Amazonas, hoje piloto, mas com possibilidade de ser ampliado.


Nessa primeira experiência, 50 mulheres conseguiram se capacitar na técnica de gastronomia. Tiveram a possibilidade de levar seus filhos para o local de treinamento e receberam cestas básicas durante os três meses de curso. "O projeto foi desenvido de uma maneira tão linda que o ACNUR ( Agência de Refugiado do Alto Comissariado das Nações Unidas) veio para ajudar.  Além da possibildade de levar os filhos, a Agência concedeu um CBI (Cash Based Interventions) para que cada uma das alunas tenham um capital inicial para desenvolver as atividades voltadas para geração de renda", relatou Alzira.


Ao finalizar sua fala, a Procuradora chamou a atenção para o fato de que pode parecer pouco avanço  capacitar apenas 50 mulheres, frente a mais de 28 mil mulheres migrantes necessitadas, mas "é a possibilidade de emprego e renda , a possibilidade de fortalecimento pessoal , de diminuir a pobreza e demonstrar que o nosso país é solidário".

 

Fotos: Ascom MPTRR e Ascom MPT

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