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Encerramento do projeto “Mujeres Fuertes” acontece na sede do MPT com testemunho das mulheres contempladas

O auditório do MPT em Manaus recebeu na manhã do último sábado (01/10) as migrantes venezuelanas contempladas com formação no projeto “Mujeres Fuertes”. Foi um encontro para encerramento do projeto fase 1 e lançamento da fase 2.

A equipe da Organização da Sociedade Civil (OSC) Hermanitos , a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e as mulheres venezuelanas contempladas pelo projeto foram recebidas pela procuradora-chefe da PRT11, Alzira Melo Costa, e as procuradoras do Trabalho, Ana Luiza Noronha, Gabriela Zacareli, Luiza Barreto Jucá e Joali Ingrácia Oliveira.

O projeto “Mujeres Fuertes”, voltado exclusivamente para mulheres venezuelanas, chefes de família solo, que já empreendem ou queiram empreender no ramo da gastronomia é realizado pela Hermanitos com recursos oriundos de reversão trabalhista do Ministério Público do Trabalho (MPT) e em parceria com a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).

Testemunho

Ao abrir o encontro, Alzira Costa esclareceu que o encontro tem como objetivo ouvir relatos de experiência de todas as mulheres com o projeto, saber o impacto em suas vidas e de que forma foi importante para a adaptação à sociedade brasileira.

Os relatos aconteceram em uma Roda de Conversa, quando muitas venezuelanas se emocionaram ao falar da difícil situação que passavam quando se inscreveram no curso e o estágio em que se encontram nesta nova fase de suas vidas. Agora podem trabalhar e sustentar seus filhos, trabalhando em empreendimento próprio na área de alimentos.

 

Mujeres Fuertes fase 2

O Projeto terá continuidade, em sua fase2, quando mais mulheres venezuelanas serão incentivadas e capacitadas para geração de renda e sustento familiar.

O diretor-presidente da instituição, Tulio Duarte, se diz otimista com a nova fase. “Estamos plantando sementes que gerarão excelentes frutos no futuro. Dessa forma, promovemos a cultura da autonomia e independência financeira para as nossas irmãs refugiadas venezuelanas. Isso é muito gratificante, porque elas levarão luz a outras mulheres, fortalecendo o ciclo transformador”, disse.

A procuradora-Chefe do MPT, Alzira Costa, co-criadora do projeto, acredita que a nova fase será exitosa, em especial porque todos os participantes criaram uma tecnologia social adequada para superar as dificuldades que possam surgir no andamento da realização do projeto.

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