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Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhor Adolescente/AM tem novo presidente

Depois de um ano à frente do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, o procurador do trabalho, Dr. Audaliphal Hildebrando, deixa a presidência, mas promete continuar contribuindo com as atividades do Fórum.

Segundo o Dr. Audaliphal, a decisão de deixar o cargo se deve às inúmeras tarefas já assumidas. O procurador ressaltou ainda que a exploração sexual de crianças e adolescentes merece uma atenção especial e atitudes mais enérgicas, afirmando o compromisso de continuar atuando no combate dessa exploração por meio de ações que objetivem a condenação dos infratores no pagamento de indenizações por danos morais coletivos e individuais.

Silvia Severiano, funcionária da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania, e Ana Lúcia Ungaro, do Ministério do Trabalho e Emprego, foram aclamadas presidente e vice-presidente, respectivamente. De acordo com a nova presidente, o Fórum vai passar por uma restruturação e um novo planejamento estratégico deve ser feito para combater de fato o trabalho infantil no Estado do Amazonas. Silvia Severiano adiantou ainda que deve convidar outras organizações governamentais e não governamentais para atuarem junto ao Fórum.

O procurador-chefe do trabalho, Dr. Jorsinei Dourado do Nascimento, também participou da reunião, a primeira do ano de 2011, juntamente com representantes da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Senai AM, Casa Vhida, Pró-Menor Dom Bosco, CIEE e Suframa.

Com intuito de melhorar a interlocução entre os participantes do Fórum, o procurador-chefe propôs a criação de um Fórum Virtual, onde o grupo vai poder compartilhar informações e traçar planos de atuação.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, disponibilizados no final do ano passado, o trabalho infantil no Amazonas aumentou consideravelmente." O combate a exploração ilegal do trabalho infantil deve ser intensificado em nosso Estado, sobretudo nas atividades de panfletagem e bandeiradas em logradouros públicos, assim como em madeireiras e carvoarias, situação esta que já remete a uma outra condição de descumprimento da legislação, a de trabalho análogo a de escravo", salientou o procurador-chefe.

A conscientização e a educação são as melhores formas de prevenir e combater à exploração do trabalho infantil. Para isto, o Fórum irá desenvolver medidas educativas cujas ações serão definidas na próxima reunião a ser realizada no dia 23 de março, no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho.

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