MPT em Roraima recebe novos procuradores do Trabalho

André Magalhães Pessoa e Safira Nila de Araújo Campos são os novos procuradores do Trabalho que vão atuar na Procuradoria do Trabalho no Município (PTM) de Boa Vista/RR (MPT 11ª Região), em substituição aos procuradores César Henrique Kluge e Renata Falcone Capistrano da Silva, que foram removidos para outros Estados.

Na última terça-feira, 9, os novos membros foram recepcionados pelos servidores do órgão ministerial. Os procuradores têm passado agora pela “Semana de Integração”. Acompanhados da procuradora chefe substituta do MPT 11ª Região, Fabíola Bessa Salmito Lima, na quinta-feira, 11, eles visitaram a sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Roraima (SRTE/RR). Já nesta sexta-feira, 12, conheceram as Varas do Trabalho de Boa Vista e os Juízes do Trabalho que atuam na cidade. Na próxima segunda-feira, 15, está agendada, ainda, uma visita à sede do Ministério Público Federal.

Sobre os membros

André Magalhães Pessoa, 35 anos, é graduado em Direito pelo Universidade Católica de Salvador. Possui especialização em Direito do Trabalho pela Universidade Federal da Bahia e em Direito Administrativo Disciplinar pela Universidade de Fortaleza. Foi Procurador da Fazenda Nacional e Auditor Fiscal do Trabalho. Também foi Oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e Analista Judiciário do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região.

“Ser procurador do Trabalho traz a possibilidade de uma atuação mais pró-ativa, com liberdade maior de atuação e mais efetiva na busca da regularização das relações de trabalho, contribuindo para que o MPT assuma o seu papel de protagonista no combate às ilicitudes trabalhistas e na promoção da regulação mais justa das relações de trabalho, quer no plano da implementação e cumprimento dos direitos já reconhecidos, quer na busca da elaboração de normas que venham a reforçar a dignidade do trabalhador brasileiro”, ponderou o procurador.

Safira Nila de Araújo Campos, 29 anos, é graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará, pós-graduada em Direito Material e Processual do Trabalho, pela Faculdade Christus, também do Ceará. Antes de assumir como procuradora do Trabalho foi Oficiala de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região.

“Trago a prática da oficiala de justiça para o cargo de procuradora. E o que eu pude ver nas ruas é que, nem sempre, o empregador é o culpado e o empregado é o 'bonzinho' e vice-versa. Vislumbro ser um agente de transformação social. Quero também deixar uma contribuição para a sociedade no sentido de melhorar o ambiente de trabalho nas relações de emprego de Boa Vista e, também, ser um agente esclarecedor, de como é o Direito do Trabalho, e ser um articulador social”, afirmou Campos.

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