Procuradora chefe do MPT recebe novos auditores fiscais do Trabalho

Na tarde desta terça-feira, 15, a procuradora chefe do Ministério Público do Trabalho da 11ª Região, Alzira Melo Costa recebeu na sede do órgão a visita do Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas (SRTE/AM), Edson Rebouças e dos novos auditores fiscais do Trabalho.

Em uma conversa informal todos puderam conhecer um pouco mais sobre as áreas de atuação do Ministério Público do Trabalho. “O ideal é que consigamos articular reuniões com os nossos coordenadores das nossas oito áreas com com os respectivos gestores dos projetos temáticos da SRTE/AM”, afirmou a procuradora.

A visita também foi uma maneira de estreitar os laços entre as duas instituições de atividades complementares. “vamos trabalhar para que os auto de infrações possam ser repassados ao MPT de forma rápida e para que o MPT possa também elaborar seus termos de ajuste de conduta ou, até mesmo, suas ações civis públicas, também mais rapidamente”, ponderou Edson Rebouças.

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Reunião no MPT para discutir CCT 2014/2015 dos rodoviários continua na próxima terça-feira

A audiência foi suspensa para que as partes analisem melhor as propostas apresentadas

Depois de quase quatro horas de reunião, a audiência promovida pelo Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região), sob a mediação da Procuradora Chefe Alzira Melo Costa, com o objetivo de discutir a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2014/2015 da categoria dos rodoviários foi suspensa, tendo sido designada nova reunião para a próxima terça-feira, 22, às 10h.

Segundo Alzira Costa a suspensão se deu para que as partes pudessem amadurecer melhor o que foi proposto. “Eles deverão  analisar o que é  viável ou não para que seja convencionado na CCT 2014/2015, a fim de evitar um novo movimento paredista e para que, de fato, haja uma ampliação dos direitos da categoria dos rodoviários, dentro do possível”, afirmou.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Manaus (Sinetram), Algacir Gurgacz, propôs um aumento de 6% no salário, cesta básica, vale-lanche e vale-refeição, mas que não foi aceita pelos rodoviários. “Com a recusa da proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores, aumentamos o valor da cesta básica, vale-lanche e vale-refeição. Mas infelizmente os trabalhadores demonstraram que não querem fazer acordo, eles querem a greve. Por vários momentos estivemos com o acordo fechado e por pequenas razões eles discordaram. O Sinetram está aberto para continuar a discussão na terça-feira para não ter paralisação”, ressaltou.

A categoria diverge da proposta dos patrões e querem um aumento real de 10% no salário. Mesmo com as tratativas em andamento e uma próxima reunião agendada, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus, Givancir de Oliveira não descartou a possibilidade de uma nova paralisação do sistema de transporte urbano de Manaus. “Está marcada para hoje(terça-feira) uma assembleia geral para deflagrar a greve para a próxima semana caso o Sinetram e a Prefeitura não melhorem a sua oferta aos trabalhadores, tendo em vista que o que estão oferecendo chega a ser totalmente vergonhoso e imoral”, disse o presidente do STTR.

Um outro ponto também levantado na reunião pelo presidente do STTR e considerado o maior impeditivo para prosseguir com as tratativas foi a relutância do Sindicato dos Rodoviários em aceitar o desconto referente a paralisação do dia 07 passado, quando 100% da frota de ônibus na capital foi paralisada, tendo sido considerado em parecer do Ministério Público do Trabalho como abusiva e ilegal por não cumprir os pré-requisitos da Lei de Greve.

A Procuradora Chefe do MPT explicou que com relação a última greve foi instaurado um dissídio coletivo a ser decidido pelo poder judiciário. “Já temos uma liminar de abusividade de greve e está sendo aguardada a decisão judicial. Então isso não está passível de ser discutido nessa negociação pois já possui instrumento jurídico instaurado”, afirmou Alzira.

O Procurador Geral do Município, Marcos Cavalcanti, destacou que a Prefeitura de Manaus está fazendo um acompanhamento da mediação do MPT para fazer cumprir uma determinação do Prefeito Arthur Neto, de que não haja aumento de tarifa. “Assim, a prefeitura demonstra que mesmo sem aumentar tarifa pode sim ter margem para negociação. Não considero irrisória a proposta do Sinetram, inclusive vários pontos foram acatados pelo advogado do sindicato da categoria, há poucos pontos divergentes. Eu acho que é possível chegar a uma negociação”, ponderou.

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MPT seleciona entidades para receber destinação de recursos

Valores podem ser provenientes de indenizações por dano moral coletivo ou multas por descumprimento de obrigações

O Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) torna público o edital que visa a seleção de entidades a serem beneficiadas com valores provenientes da atuação do MPT, decorrentes de condenação em demandas coletivas, ou seja, a imposição de indenização referente à reparação de dano moral coletivo ou a fixação de multa por descumprimento de obrigações de fazer e não fazer.

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MPT considera greve dos rodoviários abusiva e ilegal

O Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) se manifestou judicialmente, por meio da Procuradora Chefe Alzira Melo Costa, sobre a paralisação dos rodoviários ocorrida na última segunda-feira, 07 de abril. No parecer, o MPT aponta como abusiva e ilegal a greve realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus, uma vez que não foi constatado o cumprimento dos requisitos previstos na Lei de Greve necessários para deflagração do movimento paredista.

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MPT encaminha moção ao CNJ contra gandulas adolescentes na Copa

O Ministério Público do Trabalho (MPT), por meio do Procurador Geral Luís Antônio Camargo de Melo, encaminhou moção ao ministro Joaquim Barbosa, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), manifestando-se contra a Resolução nº13, que autoriza o trabalho de gandulas a partir dos 12 anos durante a Copa do Mundo. Esse tipo de contratação havia sido proibido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em 2004.

O objetivo do MPT é que a idade mínima para participação de adolescentes como gandulas nos jogos seja alterada de 12 para 18 anos de idade. Para o órgão ministerial, a atividade é considerada prejudicial à saúde e ao desenvolvimento dos adolescentes e sua autorização fere a Constituição Federal e Tratados Internacionais dos quais o Brasil participa. O risco de câncer de pele, provocado pela forte exposição dos jovens a radiação solar, ou ainda, o ambiente hostil, com possibilidade de sofrerem assédio moral e sexual, estão entre os pontos negativos destacados.

A moção também é assinada pelo coordenador da Comissão Permanente da Infância e Juventude (Copej), do Grupo Nacional de Direitos Humanos do Conselho Nacional de Procuradores Gerais dos Ministérios Públicos (GNDH), o promotor de Justiça Renato Barão Varalda; a presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Míriam Maria José dos Santos, e pela secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fnpeti), Isa Maria de Oliveira.

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