MPT - AM entrega equipamentos de informática a SRTE

A doação dos 15 computadores foi em cumprimento a um acordo judicial firmado entre o MPT 11.ª Região e a Sociedade de Televisão Manauara LTDA.

Na última terça-feira, 24, o Ministério Público do Trabalho no Amazonas, por meio da procuradora do Trabalho Alzira Melo Costa, entregou 15 lap tops, como doação, ao Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas, Dermilson Carvalho Chagas.

alzira_doao
alzira_doao

Tal doação, trata-se de uma das obrigações alternativas que a empresa Sociedade de Televisão Manauara LTDA (TV Em tempo) se comprometeu a cumprir num acordo extrajudicial para por fim a Ação Civil Pública ajuizada pelo MPT, em virtude de descumprimento da legislação trabalhista no que se refere aos seguintes pontos: jornada de trabalho, pagamento de FGTS e contribuição previdenciária, férias e anotações nas CTPSs.

alzira_doao01
alzira_doao01


alzira_doao02
alzira_doao02

Todos os computadores doados tem uma etiqueta afixada com o seguinte dizer: "Bem doado à SRTE em decorrência da atuação do MPT nos autos da ACP n.º 22300-83.2004.5.11.0004".

A empresa terá, ainda, de promover, nos meios de comunicação do grupo Em Tempo (TV, Rádio e Jornal Impresso), à veiculação de material publicitário referente aos direitos dos trabalhadores, sendo encarregada, ainda, de elaborar o material ou promover os ajustes necessários, tudo mediante prévia aprovação do órgão ministerial.

Além das obrigações alternativas descritas acima, a Sociedade de Televisão Manauara LTDA terá, também, de regularizar o recolhimento da contribuição previdenciária em atraso, assim como o recolhimento fundiário (FTGS) e não mais exigir a prestação de jornada de trabalho superior ao limite de oito horas diárias e 44 horas semanais, salvo nos casos permitidos; e no caso dos jornalistas, a empresa deverá observar a jornada especial de trabalho prevista no artigo 303 da CLT.

Por fim, foi fixada uma multa, em caso de descumprimento das obrigações assumidas, no valor de cinquenta mil reais por cada item descumprido, acrescido de mil reais por trabalhador atingido.

 

Imprimir

Ação Solidária do UniNorte em parceria com o projeto Haitiama do MPT no Amazonas arrecada doações para haitianos

O Ministério Público do Trabalho no Amazonas, por meio do procurador do Trabalho Audaliphal Hildebrando da Silva, em parceria com o Centro Universitário do Norte (UniNorte), integrante da rede internacional de universidades Laureate, promoveu uma ação solidária de auxílio aos imigrantes haitianos, incluindo palestras e debates sobre o tema. A campanha começou no dia 28 de fevereiro e foi encerrada no dia 15 de março.

A ação solidária foi dividida em três frentes de trabalho: sensibilização da comunidade acadêmica para a situação dos haitianos em Manaus; doação (15 de março) e outra como campo de pesquisa e ações extensionistas.

As palestras, usadas como sensibilização dos acadêmicos, abordaram temas que vão desde a realidade haitiana sob o olhar de um fotógrafo até a migração e questões trabalhistas. Entre os palestrantes estava o Procurador do Trabalho, Dr. Aldaliphal Hidelbrando da Silva.

Imprimir

MPT - AM fiscaliza trabalho infantil no município de Tefé, no interior do Amazonas

O ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11.ª Região), por meio do procurador do Trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento, realizou diligência no município de Tefé, a quinhentos quilômetros da capital Manaus, entre os dias 16 a 19 de abril para verificar denuncia de trabalho infantil de uma menor de 13 anos, no mercado daquele município. A denúncia foi encaminhada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Ao chegar à Tefé, o procurador constatou que, não só a menor tratada na denúncia, como outras várias crianças trabalhavam como vendedoras de hortaliças e frutas nas feiras e mercado em um ambiente sujo e moralmente inadequado. Um levantamento quantitativo e descritivo foi elaborado por Jorsinei Dourado que encaminhou o documento a Secretaria de Assistência Social do Município para que as crianças fossem incluídas em projetos sociais já existentes e tivessem o rendimento escolar acompanhado.


jorsinei_feira01
jorsinei_feira01


jorsinei_feira
jorsinei_feira

Em relação a menor de 13 anos, apesar de estar regularmente matriculada no ensino fundamental, a menina também foi inserida no projeto "Plantar e colher" de inclusão digital, gerenciado pelo Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil - PETI em parceria com a Aeronáutica. As aulas de informática serão no período de contra-turno escolar e a menor receberá, gratuitamente, transporte e alimentação evitando, assim, que a vítima continue trabalhando ilegalmente na feira do município.

De acordo com o procurador do Trabalho oficiante Jorsinei Dourado do Nascimento, toda essa articulação foi feita mediante o compromisso assumido pelos pais da menor, por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e em caso de descumprimento os responsáveis poderão sofrer penalidades cíveis e criminais. " A sociedade precisa saber que a lei brasileira proíbe o trabalho de menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos e o MPT ao combater o trabalho infantil tem por finalidade preservar e garantir o desenvolvimento físico, social, moral e psicológico adequado da criança e do adolescente", disse o procurador.

O MPT propôs, ainda, um Termo de Ajuste de Conduta à Prefeitura de Tefé para a realização de campanhas educativas esclarecendo sobre a proibição do Trabalho Infantil e os projetos sociais desenvolvidos na cidade.

O procurador do Trabalho, com apoio do Conselho Tutelar do município de Tefé e a Secretaria de Assistência Social, distribuíram materiais de divulgação - folders e cartilhas sobre a proibição do trabalho infantil e os prejuízos que essa prática causa ao desenvolvimento da criança.

jorsinei_cartilha
jorsinei_cartilha

Toda criança tem que ser criança. Tem ela o direito de brincar, estudar e viver; trabalhar só quando crescer.


Imprimir

Compromisso firmado entre o MPT e os rodoviários põem fim a paralisação do transporte coletivo de Manaus

O Ministério Público do Trabalho no Amazonas, por meio do procurador chefe da instituição, Jeibson dos Santos Justiniano, intermediou o conflito gerado a partir de reivindicações dos rodoviários que resultou numa paralisação total do sistema de transporte coletivo de Manaus, nesta terça-feira, 10 de abril.

O procurador chefe, preocupado com os efeitos danosos para a população, convocou as lideranças do movimento paredista para uma reunião na sede do MPT com objetivo de chegar a um consenso quanto à ilegalidade da greve, já que a paralisação não cumpriu com alguns requisitos legais como a comunicação à sociedade e aos empregadores, com antecedência, dos motivos da paralisação e a autorização do movimento por meio de assembléia geral dos trabalhadores, como previsto na Lei de Greve. De igual modo, foram convocados também o atual presidente da Junta Governativa do Sindicato dos Rodoviários, Francisco Bezerra e o ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários Josildo de Oliveira Silva.

Segundo Francisco Bezerra, o movimento grevista começou em razão de uma discordância, por parte de alguns trabalhadores, de uma decisão judicial que afastou a antiga diretoria da junta governativa do Sindicato dos Rodoviários e instituiu como presidente o próprio Francisco Bezerra.

Após quase oito horas de paralisação, os rodoviários, representados por, aproximadamente, 20 trabalhadores entre motoristas e cobradores, assinaram uma ata de reunião onde se comprometeram a suspender imediatamente a greve e ainda, apresentar uma pauta de reivindicações, no prazo de 24 horas ao MPT, nomeando uma comissão representativa do comando de greve.

O procurador chefe do MPT, Jeibson Justiniano disse que todos os requisitos legais para a deflagração de greve devem ser respeitados, justamente para que a população não sofra mais com episódios como o ocorrido na data de hoje. "Espero profundamente que o movimento não tenha sido utilizado por motivos de interesse exclusivos de grupos políticos dentro da categoria", desabafou Justiniano.

O MPT instaurou um procedimento para apurar as irregularidades do movimento de paralisação dos trabalhadores, e verificar se, realmente, há uma reivindicação por melhores condições de trabalho para a categoria por parte dos líderes do movimento.

Imprimir

MPT ajuíza ação contra empresa de construção civil no Amazonas

O Ministério Público do Trabalho no Amazonas - MPT 11.ª Região, por meio da procuradora do Trabalho Jaqueline Coutinho Silva, ajuizou ação civil pública, com pedido de antecipação de tutela, em face da empresa Platinum Construções LTDA.

A ação busca a condenação da empresa de construção em mais de 40 obrigações de fazer e não fazer relacionadas ao cumprimento de normas de saúde e segurança do trabalho, entre elas, a não prorrogação da jornada normal de trabalho, além do limite máximo de duas horas, sem qualquer justificativa legal, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais na periferia das edificações e a efetiva implementação do Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), tudo sob pena de multa no importe de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) por obrigação descumprida, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

O MPT requereu, ainda, a condenação da construtora ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), também a ser revertido ao FAT.

De acordo com a procuradora do Trabalho Jaqueline Coutinho, "A conduta reiterada da empresa de inobservância das normas de saúde, higiene e segurança do trabalho constitui, indubitavelmente, injusta lesão a direitos e interesses metaindividuais, socialmente relevantes para toda a coletividade, e reclama uma resposta firme dos órgãos competentes, inclusive do Poder Judiciário, já que as conseqüências econômicas, sociais e humanas decorrentes de potenciais adoecimentos e acidentes de trabalho repercutem intensamente na sociedade, que finalmente responde por tais mazelas".

A ação civil pública foi distribuída à 5ª Vara do Trabalho de Manaus e aguarda a apreciação do pedido de antecipação da tutela.

Imprimir