MPT põe fim à greve dos vigilantes de Manaus.

No último dia 05 de maio, encerrou a greve dos vigilantes de Manaus que, por 03 dias, já havia paralisado serviços em toda a cidade, principalmente nas instituições bancárias, empresas do Distrito Industrial e órgãos públicos.

Diante da greve, o Ministério Público do Trabalho, por meio do Procurador do Trabalho, Jorsinei Dourado do Nascimento, realizou, no dia 03 de maio de 2012, uma reunião na tentativa de buscar a conciliação entre as partes.

Os grevista revindicavam, entre outros, aumento de 30% no piso salarial; aumento do ticket alimentação de R$9,00 para R$ 15,00; o pagamento de cesta básica e aumento do percentual do risco de vida, que, até então, era de 20% (R$ 141,00) sobre o piso da categoria (R$ 705,00). Por outro lado, os empresários somente pretendiam aumentar o piso salarial da categoria profissional em 6,52% e a pagar um adicional de risco de 23%.

O referido Procurador do Trabalho, diante de procedimentos de investigação existentes nesta Regional, sugeriu a inclusão na negociação de outras duas questões:

A primeira referente à inserção da parcela salarial, chamada de Adicional de Risco, no cálculo das parcelas de horas extras, adicional noturno, descanso semanal remunerado e hora extra intervalar, já que as mesmas estavam sendo calculadas tão somente sobre o valor do piso salarial;

A segunda questão referente á redução do divisor, aplicável à categoria, de 220 para 192, já que os vigilantes laboram sob o regime de 12h de trabalho por 36h de descanso, perfazendo um total de 180 ou de 192 horas de trabalho por mês.

As partes em negociação, diante da proposta do Ministério Público do Trabalho, solicitaram prazo para analisar todas as sugestões apresentadas, tendo ainda o Procurador do Trabalho recomendado à categoria dos vigilantes a suspensão imediata da greve, em razão de irregularidades formais em sua deflagração. Todavia, os grevistas persistiram na paralisação.

No dia 05/05/2012, pela manhã, o Procurador do trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento dirigiu-se ao Sindicato dos Vigilantes, onde conversou com cerca de 2.000 trabalhadores, ocasião em que lhes foi sugerido a elaboração de uma pauta de reivindicações e a formação de uma comissão, já que o Sindicato é atualmente dirigido por uma Junta Governativa, decorrente de determinação judicial.

Feito isso, o Procurador do Trabalho solicitou audiência judicial de conciliação à Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, Valdenyra Farias Thomé, sendo deferido o pedido.

A audiência iniciou-se às 14h e, após algumas horas de negociação, as partes chegaram a um consenso e acordaram um aumento de 10,94% no piso salarial, que passou de R$ 705,00 para R$ 782,00; aumento do ticket alimentação de R$ 9,00 para R$ 10,00. Todavia, segundo o Procurador do Trabalho, as maiores conquistas dos trabalhadores foram: o reconhecimento pelos empregadores da inserção do adicional de risco (de R$ 141,00 para R$ 156,40), na base de cálculo das parcelas de horas extras, adicional noturno e horas extras intervalar, passando de R$ 705 para R$ 938,40; e a redução do divisor de 220 para 192 para o cálculo do valor da hora normal diurna, que passou de R$ 3,20 para R$ 4,88.

Em razão do reconhecimento espontâneo pelos empregadores dessas duas questões (natureza salarial do adicional de risco e diminuição do divisor), somado ao aumento de cerca de 15% na remuneração dos empregados, o Procurador do Trabalho reputou que os vigilantes de Manaus tiveram uma grande conquista, mormente em razão da redução do divisor de 220 para 192.

Ao final, foi lavrado o termo de conciliação judicial pelas partes, o qual será levado ao Plenário do TRT 11ª Região para homologação.

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Domingo será realizada a prova do concurso para procurador do Trabalho

Neste domingo, 06, o Ministério Público do Trabalho realizará concurso para o cargo de procurador do Trabalho.

Em Manaus, a prova terá início às 8h (hora local) e será realizada no Centro Educacional La Salle. Em todo o Brasil foram mais de sete mil candidatos inscritos. Em Manaus, centro e trinta e duas pessoas deverão comparecer à prova e concorrerão as 40 vagas.

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MPT - AM entrega equipamentos de informática a SRTE

A doação dos 15 computadores foi em cumprimento a um acordo judicial firmado entre o MPT 11.ª Região e a Sociedade de Televisão Manauara LTDA.

Na última terça-feira, 24, o Ministério Público do Trabalho no Amazonas, por meio da procuradora do Trabalho Alzira Melo Costa, entregou 15 lap tops, como doação, ao Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas, Dermilson Carvalho Chagas.

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Tal doação, trata-se de uma das obrigações alternativas que a empresa Sociedade de Televisão Manauara LTDA (TV Em tempo) se comprometeu a cumprir num acordo extrajudicial para por fim a Ação Civil Pública ajuizada pelo MPT, em virtude de descumprimento da legislação trabalhista no que se refere aos seguintes pontos: jornada de trabalho, pagamento de FGTS e contribuição previdenciária, férias e anotações nas CTPSs.

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Todos os computadores doados tem uma etiqueta afixada com o seguinte dizer: "Bem doado à SRTE em decorrência da atuação do MPT nos autos da ACP n.º 22300-83.2004.5.11.0004".

A empresa terá, ainda, de promover, nos meios de comunicação do grupo Em Tempo (TV, Rádio e Jornal Impresso), à veiculação de material publicitário referente aos direitos dos trabalhadores, sendo encarregada, ainda, de elaborar o material ou promover os ajustes necessários, tudo mediante prévia aprovação do órgão ministerial.

Além das obrigações alternativas descritas acima, a Sociedade de Televisão Manauara LTDA terá, também, de regularizar o recolhimento da contribuição previdenciária em atraso, assim como o recolhimento fundiário (FTGS) e não mais exigir a prestação de jornada de trabalho superior ao limite de oito horas diárias e 44 horas semanais, salvo nos casos permitidos; e no caso dos jornalistas, a empresa deverá observar a jornada especial de trabalho prevista no artigo 303 da CLT.

Por fim, foi fixada uma multa, em caso de descumprimento das obrigações assumidas, no valor de cinquenta mil reais por cada item descumprido, acrescido de mil reais por trabalhador atingido.

 

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Ação Solidária do UniNorte em parceria com o projeto Haitiama do MPT no Amazonas arrecada doações para haitianos

O Ministério Público do Trabalho no Amazonas, por meio do procurador do Trabalho Audaliphal Hildebrando da Silva, em parceria com o Centro Universitário do Norte (UniNorte), integrante da rede internacional de universidades Laureate, promoveu uma ação solidária de auxílio aos imigrantes haitianos, incluindo palestras e debates sobre o tema. A campanha começou no dia 28 de fevereiro e foi encerrada no dia 15 de março.

A ação solidária foi dividida em três frentes de trabalho: sensibilização da comunidade acadêmica para a situação dos haitianos em Manaus; doação (15 de março) e outra como campo de pesquisa e ações extensionistas.

As palestras, usadas como sensibilização dos acadêmicos, abordaram temas que vão desde a realidade haitiana sob o olhar de um fotógrafo até a migração e questões trabalhistas. Entre os palestrantes estava o Procurador do Trabalho, Dr. Aldaliphal Hidelbrando da Silva.

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MPT - AM fiscaliza trabalho infantil no município de Tefé, no interior do Amazonas

O ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11.ª Região), por meio do procurador do Trabalho Jorsinei Dourado do Nascimento, realizou diligência no município de Tefé, a quinhentos quilômetros da capital Manaus, entre os dias 16 a 19 de abril para verificar denuncia de trabalho infantil de uma menor de 13 anos, no mercado daquele município. A denúncia foi encaminhada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

Ao chegar à Tefé, o procurador constatou que, não só a menor tratada na denúncia, como outras várias crianças trabalhavam como vendedoras de hortaliças e frutas nas feiras e mercado em um ambiente sujo e moralmente inadequado. Um levantamento quantitativo e descritivo foi elaborado por Jorsinei Dourado que encaminhou o documento a Secretaria de Assistência Social do Município para que as crianças fossem incluídas em projetos sociais já existentes e tivessem o rendimento escolar acompanhado.


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Em relação a menor de 13 anos, apesar de estar regularmente matriculada no ensino fundamental, a menina também foi inserida no projeto "Plantar e colher" de inclusão digital, gerenciado pelo Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil - PETI em parceria com a Aeronáutica. As aulas de informática serão no período de contra-turno escolar e a menor receberá, gratuitamente, transporte e alimentação evitando, assim, que a vítima continue trabalhando ilegalmente na feira do município.

De acordo com o procurador do Trabalho oficiante Jorsinei Dourado do Nascimento, toda essa articulação foi feita mediante o compromisso assumido pelos pais da menor, por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e em caso de descumprimento os responsáveis poderão sofrer penalidades cíveis e criminais. " A sociedade precisa saber que a lei brasileira proíbe o trabalho de menor de 16 anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 anos e o MPT ao combater o trabalho infantil tem por finalidade preservar e garantir o desenvolvimento físico, social, moral e psicológico adequado da criança e do adolescente", disse o procurador.

O MPT propôs, ainda, um Termo de Ajuste de Conduta à Prefeitura de Tefé para a realização de campanhas educativas esclarecendo sobre a proibição do Trabalho Infantil e os projetos sociais desenvolvidos na cidade.

O procurador do Trabalho, com apoio do Conselho Tutelar do município de Tefé e a Secretaria de Assistência Social, distribuíram materiais de divulgação - folders e cartilhas sobre a proibição do trabalho infantil e os prejuízos que essa prática causa ao desenvolvimento da criança.

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Toda criança tem que ser criança. Tem ela o direito de brincar, estudar e viver; trabalhar só quando crescer.


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